terça-feira, 28 de setembro de 2010

Em crise, França admite ter déficit e indeniza parceiros


A fase negativa da seleção francesa de futebol ainda não acabou. Depois da crise que explodiu na Copa do Mundo deste ano, disputada na África do Sul, a seleção européia decidiu recompensar seus patrocinadores e já admitiu que fechará o ano no vermelho.

No total, as devoluções a patrocinadores ficarão próximas de quatro milhões de euros. O valor, entretanto, não foi confirmado pela Federação Francesa de Futebol (FFF). “Nós aceitamos que os acontecimentos não comprometeram apenas a imagem e a percepção sobre a nossa equipe, mas as perspectivas financeiras”, disse Bernard Desumer, tesoureiro da entidade.

Em julho deste ano, a imprensa francesa chegou a divulgar que a FFF daria uma compensação de 1,4 milhão de euros à Adidas por conta do fracasso da seleção nacional e da crise. Entretanto, a entidade não confirmou a compensação na época.

A França obteve apenas um ponto em três jogos e foi eliminada na primeira fase da Copa do Mundo de 2010. Além disso, teve uma campanha marcada por escândalos fora de campo – brigas entre jogadores, entre atleta e técnico e até parte do elenco se recusando a treinar e entrar em campo.

Durante a Copa do Mundo, o presidente da França, Nicolas Sarcozy, chegou a enviar sua ministra de Esportes à África do Sul para tentar administrar a crise. No meio disso, patrocinadores como o Credit Agricole SA começaram a ameaçar abandonar a seleção.

Com a compensação dada aos patrocinadores, a FFF deve fechar o ano com prejuízo de 1,36 milhão de euros. O único ponto positivo para as finanças da entidade é que houve uma economia de dois milhões de euros que seriam distribuídos em premiações aos atletas na Copa do Mundo.

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