terça-feira, 19 de outubro de 2010

Novo dono do Liverpool promete gastos comedidos


Proprietário do consórcio New England Sports Ventures (NESV), John W. Henry afirmou nesta terça-feira que vai gastar comedidamente na administração do Liverpool, equipe adquirida pela empresa na última sexta-feira junto aos empresários norte-americanos George Gillet e Tom Hicks. Ele ainda ironizou a compra de clubes por milionários do oriente médio - caso do Manchester City, por exemplo.

"Eu não tenho a palavra 'xeque' à frente do meu nome. Quando gastarmos um dólar, terá de ser sabiamente. Não podemos admitir contratos que não façam sentido a longo prazo. Temos que ser inteligentes, ousados e agressivos", afirmou Henry, segundo a rede britânica BBC. Seu consórcio, dono também do time norte-americano de beisebol Boston Red Sox, adquiriu o Liverpool por 340 milhões de euros (R$ 790 milhões).

Apesar de não ter o mesmo poderio financeiro do xeque Mansour, do Abu Dhabi Group, dono do Manchester City, John Henry utilizou como exemplo a recuperação do Boston Red Sox na Liga Norte-americana de Beisebol (MLB) para mostrar como o Liverpool pode crescer financeiramente e, conseqüentemente, dentro de campo. Ele exaltou o potencial do clube, deixando de lado promessas dos antigos proprietários, como um novo estádio.

"Com o potencial de receitas em todo o mundo, já que o Liverpool é um clube global, e especialmente com a regulamentação financeira, realmente vai ser a receita que definirá quão bom o clube poderá ser no futuro. E essa é uma coisa que pensamos que somos bons", continuou o empresário, que trabalha também para ganhar a confiança da torcida, muito crítica com a antiga administração - chegaram a pensar em uma forma de adquirir o clube.

Na segunda-feira, John Henry e seu sócio, Tom Werner, tiveram encontro com alguns dos fanáticos dos Reds. "Nos encontramos com torcedores. Não, não demos nenhuma garantia. Estamos aqui para escutar e aprender com eles, e foi isso que fizemos.

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