Os riscos de uma arena para a Copa do Mundo

A decisão foi política, como já tinha ficado claro desde o momento em que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, levantou o papel com o nome do Brasil escolhido para sede da Copa de 2014. Desde aquele já longínquo 30 de outubro de 2007, o Mundial brasileiro passou a ser um jogo político, em que o negócio e a racionalidade na gestão de recursos deram lugar a interesses pessoais e conjunturas para favorecimento e/ou prejuízo de outros.

O episódio mais recente disso é a escolha de um possível estádio corintiano para ser a sede paulistana durante a competição. Não, nada contra o Corinthians, ou a favor do São Paulo, do Morumbi, da Arena Palestra Itália ou do que quer que valha.
Esqueça a paixão clubística. Torça pela sua cidade, pelo seu dinheiro, pelo seu país.

São Paulo havia se preparado, desde sempre, para fazer a Copa no Morumbi. Recursos públicos seriam alocados para a melhoria da infra-estrutura de transporte local (o que é dever do Estado, não há qualquer discussão sobre isso). Uma mudança de planos foi causada pela disputa política entre os presidentes da CBF e do São Paulo. E a cidade nessa?

Orgulhosa de ser o “motor do país”, a cidade de São Paulo é a que pior exemplo tem dado na gestão da Copa do Mundo. A arrogância paulistana mais uma vez falou mais alto. “Só nós somos capazes” é um lema que os, paulistanos, adoramos usar. Mas a certeza de realização poderá ser cruel na questão do Mundial. Já se foram quase três anos desde que o Brasil foi escolhido como sede. Restam menos de três anos para o evento-teste da Fifa, que será a Copa das Confederações em 2013.

Dá para construir um novo estádio até lá? Sem dúvida. Mas e as questões urbanas, numa cidade tão complexa como São Paulo, são possíveis de serem resolvidas? Esse talvez seja o grande problema.

Ainda não há detalhes sobre o novo estádio corintiano. O que se sabe é que ele estará em Itaquera, região que, tal qual o Morumbi, carece de melhores investimentos em infra-estrutura de transportes. Até aí, nada de novo. Mas será que em três anos é possível sanar essas deficiências? Capacidade de realização pode até ser que se tenha, mas com qual nível de qualidade? Qual é o exemplo que a cidade “motor” do país quer deixar?

Mais além disso, a questão seguinte é especificamente para o Corinthians. Um estádio em Itaquera é o melhor para o clube? Sem dúvida que é melhor do que se pagar a conta de aluguel do Pacaembu. Mas e o torcedor que já está acostumado, desde sempre, a ter o estádio municipal como “casa” do Timão? Ele vai concordar em ter de se deslocar para outro lugar? O hábito de consumo está intimamente ligado à região em que o estádio se localiza.

O estudo de viabilidade de uma arena é fundamental antes de sua construção. Se o Engenhão, por exemplo, tivesse feito o seu, perceberia que seria impossível manter um estádio daquele tamanho numa região distante do centro da cidade.

Em 1990, os italianos de Turim, uma espécie de São Paulo italiana, celebrou a construção do Delle Alpi para a Copa do Mundo. Afastado do centro, moderno (para a época), para ser usado pela maior torcida da cidade (e da Itália), não tinha como dar errado! A Juventus, 20 anos depois, já aprovou a construção de um estádio numa região mais central, para diminuir o prejuízo que tinha com a instalação “distante e fria”, como o próprio clube a classificou.

Em 1996, os holandeses de Amsterdã viram com certo receio a construção da Amsterdam Arena, numa região afastada do centro. Hoje, 15 anos depois, o local onde está o estádio é um dos mais valorizados centros de negócios da Europa. A arena tem casa cheia a maior parte do tempo e os imóveis da região passaram a valer muito dinheiro.

O que diferencia um caso do outro?

O primeiro estádio foi feito pensando-se na Copa do Mundo, sem preocupação com o conforto do torcedor e, também, com a facilidade de acesso ao local. O segundo, foi criado pensando-se em revitalizar uma área degradada de Amsterdã e oferecer uma arena adequada às exigências cada vez maiores do consumidor. O futebol é o motivo de tudo, mas o estádio e seu entorno foram construídos pensando-se em 24 horas de utilização, durante 365 dias do ano. Além disso, o Delle Alpi é gerenciado pela Juventus, enquanto que a arena de Amsterdã é controlada por uma empresa cuja função é fazer o local ser lucrativo e movimentado o tempo inteiro.

Quem vai gerenciar a nova arena do Corinthians? Como será o acesso do torcedor a ela?

Essas são questões que ainda estão de pé. E são fundamentais para que, de novo, a política não fale mais alto do que o negócio. Do contrário, a cidade de São Paulo terá um lindo e novo estádio para a abertura da Copa do Mundo. E, depois disso, ele será uma tremenda dor de cabeça para o dono dessa arena.
O estádio não pode ser pensado para a Copa do Mundo, mas sim para o dia-a-dia. Felizmente, a arena corintiana não será pública. É uma conta a menos para a população pagar.

Editorial Businessfut

Conheça o Fielzão, o novo estádio do Corinthians

O estádio do Corinthians, que será anunciado oficialmente pelo presidente Andrés Sanches nesta terça-feira (dia 31), véspera do aniversário de 100 anos do clube, terá 48 mil lugares, mas já está preparado para ser ampliado para acomodar 70 mil torcedores e, assim, provavelmente ser utilizado como palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 - a Fifa exige, para o jogo inaugural, uma arena com capacidade mínima para 65 mil. O BUSINESSFUT mostra como será a tão sonhada casa do Timão, a ser construída no bairro paulistano de Itaquera. Corintiano, eis aqui o seu presente pelo centenário, já batizado popularmente de Fielzão.

Na última sexta-feira, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, e prefeito da cidade, Gilberto Kassab, estiveram no Rio de Janeiro em reunião com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Com o veto ao Morumbi mantido, ficou acordado que o estádio paulista indicado para o Mundial do Brasil seria mesmo o do Corinthians. Foi o sinal verde que o clube precisava...
As obras começarão em janeiro de 2011 e a expectativa é que o estádio esteja pronto até, no máximo, fevereiro de 2013 – podendo ser usado na Copa das Confederações. A área de 200 mil metros quadrados fica em Itaquera, reduto corintiano na zona leste da capital paulista, ao lado do local que hoje abriga um dos centros de treinamento do Alvinegro.

A capacidade inicial da arena é para 48 mil pessoas. Para sonhar com a abertura da Copa do Mundo, seria preciso ter 65 mil lugares. No projeto já está prevista a ampliação de mais 22 mil, chegando a 70 mil, com a instalação de cadeiras nos dois vãos livres localizados atrás dos gols.
O valor da obra está orçado entre R$ 300 e R$ 350 milhões e será custeado pela construtora Odebrecht. O Corinthians pagará a empresa com o naming rights (direitos do nome). Traduzindo: o Timão venderá o nome da arena para uma empresa e o que arrecadar com essa cessão repassará à Odebrecht. O que faltar para atingir o total, o clube terá dez anos para devolver à empresa.
Nesta segunda-feira pela manhã, o governador Alberto Goldman irá vistoriar o terreno. Na terça, Andrés fará o anuncio oficial do lançamento. A idéia do presidente é divulgar todos os detalhes numa festa que o clube preparou para o Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. São esperados 50 mil corintianos para assistir a uma série de shows musicais. Jogadores e ex-ídolos estarão presentes. Andrés espera conseguir levar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao evento. À tarde, Lula irá ao Parque São Jorge para receber homenagens, mas Sanches acredita que convencerá o corintiano mais ilustre do país a permanecer ao seu lado para poder dividir o momento que a torcida alvinegra mais aguarda nos seus 100 anos de existência.

O projeto é para 48 mil lugares, mas, para a Copa do Mundo, o estádio será ampliado, com cadeiras atrás dos dois gols, para receber 70 mil torcedores - Nós, corintianos, fomos muito enganados e ficamos muito frustrados com maquetes e projetos no decorrer desses 100 anos. Mas desde que assumi o clube (em outubro de 2007), trabalho diariamente para ter um novo estádio. E agora o sonho está concretizado.

A cada resposta que dá, Andrés fala que o estádio será construído prioritariamente para o Corinthians. A questão da Copa do Mundo, segundo ele, é secundária. Mas sem o aval da CBF e do governo do estado, talvez o projeto não saísse do papel neste momento. Para ampliar a sua arena para 70 mil torcedores, seria necessário um investimento extra de R$ 170 ou R$ 180 milhões.
- O Corinthians não aceitaria dinheiro público, mas também não teremos dinheiro para pagar essa conta. Então, temos de sentar junto com as pessoas da CBF e da Fifa para discutir qual é a melhor maneira de fazer essa engenharia financeira.

Especialistas criticam aporte segmentado em camisas

Na Europa, dois clubes de grande porte encontraram alternativa para ampliar receitas com patrocínios sem poluir a camisa com logotipos, a exemplo do que faz o Corinthians no Brasil. Lyon, na França, e Juventus, na Itália, negociaram aportes individuais para camisas 1 e 2.
A empresa de apostas online Betclic irá expor a marca no uniforme titular da Juventus, o tradicional preto e branco, e na camisa titular do Lyon. Os valores de ambos os contratos não foram divulgados. No caso das peças para jogos fora de casa, a Juventus ainda não decidiu quem irá ocupar a propriedade, enquanto o Lyon concordou em estampar o logotipo da Everest Poker, companhia de jogos eletrônicos.

A estratégia, entretanto, é vista com receio por especialistas brasileiros. "Geralmente, quando uma empresa patrocina um clube de futebol, ela quer ter a exposição potencializada, e não dividida", argumenta Fábio Wolff, consultor em gestão desportiva e proprietário da Wolff Sports & Marketing.
"Se um clube quer 30 milhões, está no mercado, não recebe ofertas e decide que duas empresas podem pagar 15 ou 16 milhões cada, aí dá para dividir", complementa o consultor. "Se for por essa razão, para o clube não há prejuízo. Apenas acho ruim para a empresa".

Uma hipótese considerada viável por Wolff é caso um time faça excursão à China e use a marca de um patrocinador chinês, exclusiva para a ocasião. Ou, em exemplo mais próximo à realidade brasileira, se um clube permanecer por muito tempo sem patrocinadores por almejar oferta alta demais, caso do São Paulo.

Os 10 maiores salários de jogadores da MLS 2009

Não existem muitas alterações em relação aos 10 jogadores mais bem pagos da MLS em comparação com o ranking de 2008. Julian Guzman e Dwayne DeRosario são as novas entradas da lista, com David Beckham sempre na liderança, no entanto a eminente saída do internacional Inglês e do Mexicano Blanco, podem no próximo ano modificar o centro das atenções na Liga Norte Americana.

Como funcionam os contratos na MLS?
Dos contratos dos jogadores da MLS (Major League Soccer) faz parte um salário anual base, existindo depois um valor designado como compensação anual garantida, que leva em conta o salário anual base, mais todos os bónus anuais previstos no contrato do jogador.

Por exemplo, um jogador com um salário anual base de 500.000€, com 2 anos de contrato mais 2 de opção e com um prémio de assinatura de 100.000€, verá o prémio de assinatura (ou outros bónus) dividido pelos 4 anos previstos no contrato, que resulta numa compensação anual garantida de 525.000€. Este valor, é o valor total auferido pelo jogador, que pode incluir também bónus relativos ao marketing e compensações ao empresário do jogador. No entanto no salário anual garantido, não estão incluídos os prémios de jogo.

Jogador Anual Base Anual Garantido
1 David Beckham LA $5.500.000
2 Cuauhtemoc Blanco CHI $2.769.240
3 Juan Pablo Angel NE $1.500.000
4 Fredrik Ljungberg SEA $1.300.000
5 Julian de Guzman TFC $909.600
6 Landon Donovan LA $900.000
7 Guillermo B. Schelotto CLB $650.000
8 Luciano Emilio DC $720.000
9 Shalrie Joseph NE $425.000
10 Dwayne DeRosario TFC $357.000

A realidade da Liga Norte Americana de futebol é bem diferente da realidade européia no que diz respeito a salários. Se retirar-mos David Beckham da lista (e, vemos que as remunerações praticadas na MLS ainda estão bem distantes dos valores pagos aos maiores jogadores Europeus, ainda assim a MLS já consegue atrair estrelas internacionais, principalmente em final de carreira.

Confecção inglesa apóia projeto do país para Copa

A candidatura da Inglaterra ao posto de sede da Copa do Mundo de 2018 ou de 2022 tem um novo patrocinador. O comitê organizador local (COL) do projeto fechou contrato nesta semana com a confecção Thomaz Lyte, que produz bolsas, malas, canetas, relógios e acessórios.
O contrato reforça a participação da Thomas Lyte no futebol britânico. A empresa já tem, com diferentes produtos, relações com a federação local e 60% dos clubes que disputam a primeira divisão do campeonato nacional.

“A Thomas Lyte é uma marca inglesa muito forte, e nós ficamos felizes por contar com esse apoio. Isso aumentará a identificação nacional nos próximos meses”, afirmou Andy Anson, diretor-executivo da candidatura britânica.
A Inglaterra é um dos cinco países que tentam organizar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022. Também concorrem Rússia, Estados Unidos e os projetos conjuntos de Bélgica e Holanda e de Espanha e Portugal. O segundo torneio ainda tem Austrália, Coreia do Sul, Japão e Qatar como postulantes.

Lyon fecha aporte exclusivo a camisa reserva

Vice-campeão francês na temporada 2009/2010, o Olympique Lyon terá uma grande novidade em seus uniformes. A equipe dos brasileiros Cris, Ederson e Michel Bastos fechou acordo com a empresa de jogos virtuais Everest Poker, e a partir disso vai dividir os patrocínios nas camisas de jogo.

A Everest Poker patrocinará apenas o fardamento usado pelo Lyon como visitante. O contrato tem validade de uma temporada, e os valores envolvidos no negócio não foram revelados.
A camisa titular do Lyon terá outra marca; ele é patrocinado pelo site de apostas Betclic. Os valores envolvidos tampouco foram divulgados.

Neste ano, a Juventus anunciou medida similar. A equipe italiana fechou em abril com a mesma Betclic, mas o contrato de dois anos garantiu à empresa apenas o direito de estampar as camisas titulares. O uniforme reserva não faz parte da conta e pode ser negociado com outra marca.
A diferença é que, no caso da Juventus, ficou claro que a regra vale para qualquer competição que a equipe disputar. Se o time entrar com a camisa titular, a marca que vai aparecer é a da Betclic. No caso do Lyon, a divisão está certa apenas para o Campeonato Francês até o momento. O clube ainda não informou como fará em torneios internacionais.

Receita Federal multa a CBF em R$ 3 milhões por sonegação de Imposto de Renda

A CBF foi autuada pela Receita Federal e pagou R$ 3 milhões ao fisco (incluindo multa, juros e impostos devidos) por sonegação de Imposto de Renda.

A entidade foi acusada de usar verbas para bancar jornalistas, juízes e advogados e abater essas despesas no pagamento do imposto. A dívida se arrastou de 2002 a 2009, quando a CBF pagou a multa para não ser inscrita na Dívida Ativa da União e levar o caso a público.

O processo foi mantido em segredo uma vez que, na esfera administrativa, qualquer autuação da Receita Federal é sigilosa. Foram ao menos duas derrotas no Ministério da Fazenda antes de a dívida ser paga.

E o débito da CBF com a Receita pode ser ainda maior. Levantamento feito pelo BUSINESSFUT mostra que a confederação aparece como parte em 103 processos abertos no Ministério da Fazenda desde 2003. Só neste ano a confederação vai faturar mais de R$ 200 milhões com seus patrocinadores.

A acusação contra a CBF surgiu em 2002, quando a entidade foi alvo de investigação da Receita. Segundo o auto de infração, a CBF bancou viagens, com direito a hotel, para "jornalistas, membros do Judiciário, familiares de dirigentes e outros não envolvidos nas atividades da CBF".

Na prática, a entidade declarou que essas despesas eram "essenciais" e "incorridos no intuito de realizar seu objeto social". Por isso, a entidade usou os valores para deduzir do Imposto de Renda. "A exposição pública e divulgação geram patrocínios e nada mais natural do que proporcionar passagens e hospedagem a pessoas relacionadas com esses contratos", justificou a CBF no processo da Receita Federal.

O expediente não só foi recusado pelo fisco como também resultou em multa de 75% do valor do imposto devido. No total, a dívida foi calculada em R$ 1,19 milhão _ou R$ 3 milhões em valores de 2009, quando foi paga.
"Tais despesas foram consideradas como feitas por mera liberalidade pela entidade e, portanto, como não dedutíveis", diz o relatório da Receita.

O mesmo artifício para sonegar imposto, segundo a Receita, foi utilizado com escritórios de advocacia. A entidade fez pagamentos com "valores superiores aos acordados nos contratos" e tentou utilizar o montante para abater do imposto. Além disso, a CBF, de acordo com a investigação, não provou que o serviço foi prestado.

As irregularidades foram encontradas inclusive nos serviços que foram comprovadamente realizados. Entre eles, a contratação de advogados para acompanhar inquérito policial de interesse de Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
"Os serviços só podem ser entendidos como prestados às pessoas físicas e nunca à pessoa jurídica da CBF", diz o relatório da Receita.

Em 2001, mesma época das irregularidades apuradas pela Receita, a entidade sofreu uma devassa da CPI da CBF na Câmara dos Deputados. O relatório final pediu 13 indiciamentos de Teixeira por crimes fiscais.

Além de comandar a CBF, Teixeira é o presidente do Comitê Local da Copa-2014, que avalia os estádios brasileiros orçados em mais de R$ 5 bilhões. O governo pretende ainda dar isenções fiscais de R$ 900 milhões para os parceiros da Fifa e do comitê organizador do Mundial.

OUTRO LADO
Por meio de assessoria, a CBF informou que não comentaria a multa da Receita. No recurso apresentado no Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, que negou as alegações da CBF, a entidade diz que os gastos foram usados para abater o Imposto de Renda porque eram "essenciais".

Sobre o pagamento de viagens para jornalistas, a entidade afirmou que as passagens foram pagas para garantir divulgação. A confederação também questionou a tributação de gastos com advogados. "O simples fato de não haver aditivo escrito não é razão para se glosar [tributar] a despesa."

A maior parte da dívida de R$ 3 milhões, em valores de 2009, deve-se à cobrança de juros e multa de 75%.
No processo, a CBF afirmou que a Selic, taxa básica de juros, era ilegal e a multa "confiscatória"

Para reformar estádio Beira-Rio, Internacional vende arena da Copa de 50

O Internacional de Porto Alegre anunciou na manhã deste sábado a venda do estádio dos Eucaliptos, localizado no bairro Menino Deus, para a construtora Mel Nick Even. Entre as cinco empresas que apresentaram propostas, apenas três foram levadas em consideração pelo clube gaúcho.

A quantia não foi revelada para cumprir com termo de compromisso de venda assinado, mas o presidente do time Vitorio Piffero, citou números em entrevista coletiva. "O valor mínimo da proposta de venda era de R$ 20 milhões e posso dizer que o valor alcançado atende às expectativas", disse, segundo site oficial da agremiação.

Os recursos obtidos devem ser empregados na reforma do estádio Beira-Rio, para que se torne apto a receber partidas da Copa do Mundo de 2014. "As obras que serão feitas na cidade são conseqüência da modernização do Beira-Rio", disse o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati , presente no evento de anúncio.

"Sabemos da importância que esta área carrega, dos jogos do Inter e da Copa do Mundo de 1950 que lá foram disputados, por isso faremos projeto único", disse, por sua vez, Leandro Mel Nick, diretor da construtora. A empresa atua na construção de empreendimentos de alto padrão no Estado gaúcho, por meio da Mel Nick, e em construção civil com foco em São Paulo, por parte da Even.

"Tivemos uma comissão que tratou do processo de venda de forma específica e com muito empenho", detalhou Piffero em relação à maneira como o negócio foi conduzido. O presidente do Internacional ressaltou a participação da prefeitura de Porto Alegre e da câmara municipal. "A venda foi aprovada por unanimidade em todas as instâncias do Inter", finalizou.

Náutico negocia novo estádio com a Luso Arenas

Esfriou a negociação entre Náutico e governo de Pernambuco sobre o uso da Arena Capibaribe após a Copa-2014. O clube agora está próximo de fechar parceria com a Luso Arenas para erguer um estádio próprio, a 10 minutos do aeroporto de Recife. A empresa administrará o estádio por 30 anos. A área dos Aflitos não será vendida.

Ibrahimovic já é jogador do Milan

O atacante sueco Ibrahimovic é jogador do Milan. O ex-Barcelona irá para o clube italiano por empréstimo de uma temporada, porém o Milan terá a obrigação de comprá-lo após o fim do contrato por quase R$ 54 milhões. neste novo acordo, o sueco fecharia um contrato de quatro anos. Segundo o jornal "Corriere dello Sport", na Itália, Ibra irá receber um salário anual de cerca de R$ 18 milhões.

O acordo entre Milan e Barcelona foi acertado neste sábado em uma reunião no Camp Nou entre os presidentes dos dois clubes, Adriano Galliani e Sandro Rosell, o atacante Ibrahimovic e seu empresário, Mino Raiola.

O presidente Adriano Galliani anunciou que o atacante já é esperado em Milão na próxima segunda-feira.

- Definimos o empréstimo com obrigação de compra por 24 milhões de euros. Segunda-feira fará os exames médicos. Sua contratação foi um grande esforço do Silvio Berlusconi - disse Galliani.

Ao canal Milan Channel, o atacante disse estar feliz com o seu novo clube.
- Estou feliz, não vejo a hora de chegar a Milão. Queria fosse logo amanhã - afirmou Ibrahimovic.

Abertura da Copa será no novo estádio do Corinthians, em Itaquera

O estádio do Corinthians, que será construído em Itaquera (zona leste da cidade de São Paulo), será o palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

A decisão foi tomada após uma reunião entre o governador de São Paulo, Alberto Goldman, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente da CBF e do Comitê da Organização Local do Mundial, Ricardo Teixeira.

A informação aconteceu horas depois de o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, dizer que uma de suas lutas era "não deixar ter jogo da Copa no Morumbi".
O dirigente corintiano, que foi o chefe de delegação da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, afirmou ainda que iria anunciar o novo estádio "nos próximos dias".
"Já fomos muito enganados nessa coisa de estádio. Eu tenho 13, 14 maquetes na minha sala", afirmou.

MORUMBI

Depois de descartar o estádio do Morumbi no Mundial, Teixeira já havia dito que a cidade de São Paulo não ficaria sem jogo da Copa.
"O que o São Paulo apresentou foram garantias financeiras de um outro projeto, não aquele aprovado pela Fifa. Por isso o Morumbi não faz mais parte da Copa de 2014", disse Teixeira, em junho.

O dirigente se referia ao fato de o estádio aprovado pela Fifa ter orçamento de R$ 630 milhões e o São Paulo ter apresentado garantias para construir um projeto mais modesto, de R$ 265 milhões. Em sua justificativa, o cartola alegou que passou a fase de análise de projetos. Porém mostrou-se aberto a avaliar novos planos de arenas paulistas.

Adidas atende a desejo de Hernanes e muda chuteira

Hernanes, ex-São Paulo e atualmente na Lazio da Itália, pediu para a patrocinadora pessoal Adidas desenvolver chuteira personalizada para uso durante a primeira partida oficial pelo novo clube. O desejo do meia, atendido, foi a estampa das bandeiras brasileira e italiana na chuteira, já gravada com o nome do atleta.
"Pedi para colocarem uma bandeira do Brasil, pois é minha pátria", disse o jogador em comunicado à imprensa. "Também quis fazer essa homenagem à Itália, pois fui muito bem recebido por todos aqui e o país será minha casa nos próximos anos".

A chuteira personalizada, fabricada pela companhia alemã, será usada pela primeira vez no próximo domingo (29), quando a equipe de Hernanes enfrentará o Sampdoria fora de casa. Em amistoso contra o La Coruña, da Espanha, o ex-são-paulino fez um gol.
Não é a primeira vez que a fabricante aposta em Hernanes. Em abril, quando ainda jogava pelo São Paulo, doou chuteira personalizada da Adidas em ação beneficente à Cruz Vermelha. Também é usado em vídeos publicitários, nos quais testa materiais esportivos da marca.

Andres defende camisa 'florida', mas projeta uniforme sem patrocínio em 5 anos

A 12 marcas espalhadas pela camisa do Corinthians renderam várias críticas ao atual uniforme do clube, que chegou a ser chamado de ‘abadá’ pelos torcedores rivais. O presidente Andres Sanchez admitiu o aspecto poluído, mas defendeu que é uma necessidade financeira. Ele ainda acredita que em cinco anos a equipe atuará sem a exposição de patrocinadores.

“Hoje a camisa tem que estar florida. Eu queria pôr mais, queria por tudo. Pegamos o clube em uma situação difícil, tinha que achar um meio para as empresas investirem novamente. Daqui a cinco, seis anos, o Corinthians vai jogar sem patrocínio nenhum”, disse.

Duas empresas detêm os direitos de expor suas marcas no manto alvinegro: o banco PanAmericano, do grupo Sílvio Santos, e a Hypermarcas. Este opta por estampar quatro logos diferentes de seus produtos: Bozzano (creme de barbear), Neo Química (produtos farmacêuticos), Assim (sabão em pó) e Avanço (desodorante).

No total, são 12 estampas espalhadas pela camisa, sendo seis na frente, duas dos lados e outras quatro atrás. O grande número de anunciantes obrigou o Corinthians a inovar pela falta de espaço e colocar a marca de desodorante Avanço propositalmente nos lados, debaixo das axilas.

Andres admitiu certa preocupação com o aspecto poluído da camisa. “Tem essa tendência, mas as que são vendidas nas lojas só vão dois patrocinadores: Neo Química e Bozzano”, afirmou.

Se as críticas prevalecem, por outro lado o Corinthians pode se gabar de ter o maior patrocínio do futebol brasileiro. Apenas o grupo Hypermarcas desembolsou R$38 milhões para ter esse direito. Já o banco, despendeu R$7 milhões no compromisso que teve início no último mês de fevereiro e tem duração de um ano.

Mas nem tudo vai para os cofres do Parque São Jorge. Ronaldo tem direito a R$8 milhões do valor arrecado com o patrocínio da Hypermarcas.

Sony Ericsson renova aporte à Uefa até 2012

O sorteio dos grupos para a temporada 2010/2011 e o anúncio dos premiados da edição passada não foram as únicas novidades que a Uefa acertou nesta semana para a Liga dos Campeões da Europa. A entidade também renovou até 2012 o contrato de patrocínio que mantém com a Sony Ericsson.

A empresa é a marca oficial da Liga dos Campeões da Uefa para o segmento de telefonia móvel. Além disso, tem direito de explorar a competição em ações comerciais, promoções e pacotes de conteúdo.

A Sony Ericsson já tem até uma nova campanha de marketing pronta para a Liga dos Campeões da Uefa, que será focada no uso da tecnologia para aprimorar a experiência que as pessoas têm com os jogos. Ainda não há um cronograma oficial para o lançamento.

“Vamos usar os aplicativos GPS dos nossos smart phones Xperia para potencializar a experiência dos fãs. Essa será uma das chaves da campanha. Vamos usar esse conceito para aproveitar todos os patrocínios em nível mundial”, projetou Lennard Hoornik, vice-presidente corporativo e diretor global de marketing da Sony Ericsson.

Fiorentina terá patrocínio social em seu uniforme

A Fiorentina vai seguir na temporada 2010/2011 um modelo trabalhado pelo Barcelona com a Unicef desde 2006. A equipe italiana fechou acordo com a instituição “Save the children”, e a partir deste ano usará seu uniforme para divulgar a marca do projeto.

Assim como acontece no caso do Barcelona com a Unicef, o acordo não envolve pagamento à Fiorentina. Em vez disso, os italianos ajudarão a instituição a captar recursos e ainda farão doações periódicas para a entidade.

“Nós já vínhamos conversando sobre o apoio a essa organização, para um importante projeto, e achávamos que isso devia ser de alto nível. Então, nós decidimos oferecer a plataforma de comunicação mais visível que nós temos, que é a camisa”, disse Mario Cognigni, vice-presidente do clube.

A marca da “Save the children” já está na camisa da Fiorentina no dia 29 de agosto, quando a equipe jogará contra o Napoli. A diretoria não divulgou qual cota será ocupada pela instituição.

Corinthians oficializa criação de TV oficial

O Corinthians já fechou contrato e começou a montar estúdios para lançar a TV oficial do clube. O produto será desenvolvido em parceria com a TV Mais, que já assinou com a diretoria alvinegra por três anos, e o lançamento está previsto para novembro de 2010. O único ponto ainda incerto é a negociação com operadoras.
A TV Corinthians será inteiramente focada no dia a dia do clube, e a idéia da diretoria é veicular o produto em TV a cabo. O clube já fez propostas a todas as operadoras, recebeu resposta positiva de todas sobre interesse no negócio e agora conversa sobre termos.

A discussão permeia valores que serão cobrados dos assinantes pelo acesso à TV Corinthians e a posição que o canal ocupará no dial de cada operadora. É possível até que alguma dessas empresas pague pela exclusividade do material.
“A proposta está feita. As operadoras já aceitaram, e agora estamos apenas discutindo esses pequenos detalhes. Esperamos ter uma definição em pouco tempo”, confirmou Caio Campos, gerente de marketing da equipe paulista.
O modelo de negócio da TV será baseado em formato de licenciamento. O Corinthians cederá sua marca para a TV Mais, que será responsável por produzir conteúdo. Receitas publicitárias serão divididas.

Com camisa cheia, Avaí irá explorar estádio

O Avaí não tem mais espaços para negociar no uniforme. Ocupada por empresas como Komeko, Eletrosul, Fisk, Fanatic e Woa, a camisa celeste está completamente preenchida. Com base nessa situação, agora, o clube catarinense irá criar novas propriedades pelo estádio da Ressacada para aumentar o número de parceiros.

"Existem espaços publicitários que estamos tornando disponíveis e que gostaríamos de negociar", antecipa o assessor de marketing, Sidnei Luiz Speckart, à Máquina do Esporte. Para cumprir a meta, a arena tem sido reformada constantemente para criar sensação de bem-estar entre torcedores. "Desde que assumi o cargo, não houve um dia sem algo pintado, alguma parede erguida, uma cadeira consertada", completa.

O assessor ocupou a posição há cerca de 60 dias, quando foi remanejado junto com o superintendente de negócios, Nerto Laudelino Machado. Esse último irá acumular a função com a superintendência executiva e a gestão de finanças. O novo superintendente assumiu o posto deixado por João Henrique Areias, que está de volta ao Rio de Janeiro para se concentrar em outros projetos.

"Meu trabalho no Avaí se dividiu em três etapas: adequar o modelo de gestão profissional que eles estavam colocando, com a criação de novos cargos, assumir a superintendência e conseguir patrocínios, e, agora, agir apenas como consultor", explica Areias. O ex-superintendente irá permanecer em contato com o time catarinense para prestar consultoria, apenas.

Liverpool e Barcelona chegam a acordo por Mascherano

O Barcelona chegou a um acordo com o Liverpool pela contratação do meio-campista argentino Javier Mascherano. A negociação foi anunciada nos sites de ambos os clubes nesta sexta-feira, mas a contratação ainda não foi oficializada.

Mascherano ficaria no Barça por quatro anos, em uma transação que especula-se estar na casa dos 22 milhões de euros. No entanto, o acordo somente será oficializado após a realização de exames médicos por parte do jogador e da assinatura do contrato.

Após três anos no Liverpool, Mascherano admitiu recentemente seu desejo de deixar a Inglaterra, alegando que sua esposa nunca se adaptou ao país. Já o Barcelona vinha procurando um volante para substituir o marfinense Yaya Touré, vendido ao Manchester City no início de julho.

Diego se apresenta ao Wolfsburg

Depois do se destacar no Werder Bremen e jogar pela Juventus por apenas uma temporada, Diego volta ao futebol alemão. O Brasileiro foi apresentado no Wolfsburg nesta sexta-feira.
O meia de 25 anos assinou contrato com o clube germânico por quatro temporadas, em transferência avaliada em 15,5 milhões de euros.

- Wolfsburg é o meu segundo clube na Alemanha, e, para ser franco, eu sempre amei a Alemanha, os torcedores, o futebol alemão. Os estádios aqui estão sempre lotados, e a atmosfera é incrível. Como jogador, eu adoro jogar aqui - declarou Diego em seu site oficial.
- Eu espero que eu possa ajudar a equipe o mais rápido possível. Espero que eu possa participar do jogo contra o Mainz, no sábado, mas o que fica claro é que estou apto e motivado para jogar pelo meu novo time - completou.

Em 2009, Diego fora para a Juventus por 25 milhões de euros, mas não conseguiu repetir na Itália as boas atuações que teve no Werder Bremen.

San Lorenzo negocia dois jogadores com a Traffic

O grupo Traffic está desembarcando na Argentina. A empresa, que é dona dos direitos federativos de vários jogadores, acertou a compra de dois jogadores da seleção argentina sub-20 que atuam no San Lorenzo.

Foram acertadas com o clube portenho a compra de 90% dos direitos sobre o volante Leandro Chaparro e 50% sobre o lateral-direito Adrián Martínez. O valor total das negociações foi de R$ 4,4 milhões.

No acordo também ficou acertado o intercâmbio de jogadores entre San Lorenzo e Desportivo Brasil, clube pertencente à Traffic. O time argentino também passaria a fazer sua pré-temporada no Brasil.

Milan pagará 40 milhões de euros por Zlatan Ibrahimovic

O Milan pagará 40 milhões de euros ao Barcelona pelo atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, e oferecerá ao jogador um contrato por quatro anos em que o jogador receberá 8 milhões de euros por temporada.
As informações foram divulgadas pelo site italiano "Mediaset", que pertence ao primeiro-ministro do país e dono do Milan, Silvio Berlusconi.

Além disso, o portal afirma que para ter dinheiro suficiente para a transação, o clube de Milão deverá negociar o atacante holandês Klaas-Jan Huntelaar e o meio-campista francês Mathieu Flamini.
Segundo o "Mediaset", existem negociações avançadas por Huntelaar com o Schalke 04, que teria oferecido 13 milhões de euros pelo jogador.

Por outro lado, Galliani admitiu que se não for possível fechar a contratação de Ibrahimovic, o Milan pensa em Robinho, atualmente no Manchester City e que nos últimos dias já expressou seu desejo de jogar na Itália ou na Espanha.

Portuguesa do Rio irá expandir arena por Copa

A Portuguesa do Rio de Janeiro está se preparando para auxiliar o Estado no período que antecede a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. O clube está expandindo e modernizando o estádio Luso-Brasileiro para abrigar partidas do Campeonato Estadual e do Campeonato Brasileiro enquanto Maracanã e Engenhão estiverem em obras.
A arena atualmente possui cerca de cinco mil lugares e a meta é que a capacidade máxima seja aumentada para 25 mil pessoas. O estádio tem vantagens em relação à acessibilidade, por estar próxima ao aeroporto de Galeão e à linha vermelha. A alternativa que já foi usada em outras oportunidades, em Volta Redonda, está muito distante de clubes e torcida.

O projeto já foi aprovado e agora está em fase de captação de recursos. Para provar que o trânsito de veículos nos arredores não seria um empecilho, foi utilizado o exemplo de 2005, quando o local foi usado por Flamengo e Botafogo em campeonatos. À época, foram construídas arquibancadas provisórias, de metal, que já foram retiradas e serão substituídas por estruturas de concreto, definitivas.
O estádio Luso-Brasileiro, expandido, também poderia abrigar partidas de determinadas modalidades durante os Jogos Olímpicos de 2016, como o hóquei, ou servir de campo de treinamento para seleções durante a Copa do Mundo de 2014. "O Rio vai sediar vários eventos e carece de boas arenas", define João Henrique Areais, coordenador do projeto.

Patrocínio mudará nome de estádio do Mallorca

A diretoria do Mallorca confirmou nesta quinta-feira que o estádio do clube vai mudar de nome a partir da temporada 2010/2011 do futebol europeu. A arena passará a se chamar Iberostar Estadio, em acordo de naming right com validade para os próximos três anos.
Nas últimas três temporadas, a ONO, uma das patrocinadoras do Mallorca, comprou o direito de atrelar seu nome ao nome da arena. No entanto, a companhia já havia avisado à diretoria que não pretendia manter a propriedade.

O valor do naming right do estádio não foi revelado, mas a imprensa espanhola especula algo em torno de um milhão de euros por temporada.
Enfrentando problemas financeiros, o Mallorca acertou uma série de patrocínios para seu uniforme nesta temporada. A equipe adicionou a marca do site de apostas Bet-at-home ao peito da camisa, limitou a Air Europa às costas e vendeu à rede de hotéis Sol Melià um espaço nos calções.

Sport prepara venda de camisa para pagar Marcelinho

Marcelinho Paraíba chegou ao São Paulo no início deste ano para resolver o problema de criação no meio campo do clube. No entanto, sua passagem foi frustrante e, sem apresentar bons resultados, foi emprestado para jogar no Sport. O clube pernambucano, para pagar a nova contratação, resolveu fazer uma série de mil camisas exclusivas, que agora serão vendidas para o grande público.
O uniforme rubro-negro tem o número 10 e o nome do atleta. Primeiramente, a peça foi comercializada exclusivamente para os sócios do Sport. O vice-presidente de marketing do clube, Sid Vasconcelos, afirmou que o valor arrecadado não será para pagar o salário do atleta. “Toda receita adquirida com as vendas passará para as luvas firmadas com o Marcelinho”, explicou Vasconcelos, sem divulgar os valores acertados.

No primeiro momento, quando a venda da camisa ficou fechada aos sócios, foram comercializadas cerca de 350 peças. Na próxima semana, o restante deverá entrar no mercado para todos os torcedores. O modelo é vendido por R$ 200,00, valor 25% superior a uma camiseta comum.
As vendas têm tido o suporte de Marcelinho. O jogador tem feito sessões de autógrafos para incentivar a comercialização do produto que leva o seu nome. Desconsiderando a porcentagem passada ao fornecedor de material, a Lotto, o clube deve, então, faturar RS 200 mil em menos de um mês de ações.

Empresa de Figo fará reality show em time da Bolívia

A Football Dream Factory, empresa criada pelo ex-jogador português Luis Figo, fechou nesta semana uma parceria com o Bolívar. A agência será responsável pela instalação de um modelo de reality show para categorias de base na equipe boliviana.
A proposta da Football Dream Factory é usar a internet para o processo de seleção de talentos e inserir o conceito de redes sociais nesse trabalho. Além de tradicionais peneiras, o Bolívar passará a ter uma página em que garotos poderão se inscrever, mandar vídeos e comentar o desempenho dos outros.

Os vídeos terão votação aberta ao público, e os mais votados serão avaliados por um grupo de profissionais selecionados pela empresa – esse corpo técnico inclui o treinador brasileiro Luiz Felipe Scolari, atualmente no Palmeiras. Os que receberem aval nessa seleção serão incorporados às equipes de base do Bolívar.
A Football Dream Factory já desenvolve trabalhos semelhantes com clubes como Barcelona (Espanha) e DC United (Estados Unidos). A página e o processo de seleção servirão como novas propriedades para o Bolívar prospectar patrocinadores e anunciantes.

Traffic sports investe também na Argentina

A Traffic montou um fundo para investir em jogadores da Argentina. Com parceria com a G3 Consultoria Esportiva, do agente José Luis Galante, comprou os direitos de dois jogadores de seleção sub-20 e três da sub-17. O destaque é Chaparro, do San Lorenzo. Os dirigentes do clube argentinos vêm hoje ao Brasil fechar o negócio.

Clube dos 13 cobra Sky e Net por "gatos"

O Clube dos 13 identificou mais gente assistindo ao pay-per-view do Brasileiro que o número apresentado pela GLOBOSAT. Por conta disso, exigiu providências da Sky e da Net ontem em São Paulo. "É preciso conter os famosos gatos. Sabemos das dificuldades, mas temos de fazer algo", declarou o vice do Inter Fernando Carvalho.

Na reunião a Globo mostrou ao C13 a pesquisa sobre a venda de pacotes de pay-per-view em 2009. Os primeiros foram Flamengo (15,1%), Corinthians (14,2%), São Paulo (9,9%), Palmeiras (8,7%), Cruzeiro (6,2%) e Atlético-MG (6,1%). Os clubes não sócios do C13 respondem por 5%.

Internacional vende mais de 15 mil camisas

Em cinco dias, foram vendidas mais de 15 mil camisas comemorativa do bicampeonato da Libertadores pelo Internacional. Nas costas da camisa, o departamento de marketing do clube colocou o saci. Apesar de tantos títulos, a diretoria vinha sendo acusada de deixar de lado o mascote do clube.

FC Porto arrecadou perto de 19 milhões de euros na “Champions”

O FC Porto recebeu perto de 19 milhões de euros pela participação na Liga dos Campeões de futebol de 2009/10, enquanto o Benfica e o Sporting arrecadaram menos de três milhões na Liga Europa.

De acordo com a lista de prêmios financeiros da UEFA, o FC Porto somou um total de 18,734 milhões euros ao alcançar os oitavas-de-final, onde foi eliminado pelo Arsenal. Só pelo prêmio de presença, os portistas receberam 7,1 milhões de euros e juntaram mais 3,2 pelos resultados alcançados na fase de grupos. Apesar de ter sido eliminado na fase seguinte pelos londrinos, o clube somou mais três milhões de euros por ter alcançado os oitavas-de-final.

Por ser o único representante português na Liga dos Campeões na temporada passada, o FC Porto teve direito a 100 por cento do Market-Pool (direitos televisivos e publicitários) para Portugal, o que resultou num valor de 5,434 milhões de euros.

O resultado financeiro dos outros dois “grandes” do futebol português na Liga Europa foi mais modesto. O Benfica, que alcançou os quartas-de-final da Liga Europa, arrecadou 2,881 milhões de euros, enquanto o Sporting, eliminado nas “oitavas”, somou 2,261 milhões.

O clube europeu que mais dinheiro recebeu nas finais européias na temporada passada foi o Inter de Milão, que conquistou a “Champions” e arrecadou 48,759 milhões de euros, seguido do Manchester United (45,811 milhões) e o finalista vencido Bayern Munique (44,862 milhões).

Quanto custa um mundial de futebol da FIFA?

Não existe forma de contabilizar o prestígio que um país obtém ao organizar um torneio com a dimensão de um Mundial da FIFA. Se a isso juntarmos as contrapartidas financeiras que um pais pode obter com um evento desta grandiosidade, torna-se natural que todos os países anseiem ser anfitriões de um dos maiores eventos esportivo do planeta.

Existem grandes dificuldades em avaliar os benefícios financeiros indiretos que um mundial da FIFA pode trazer a um pais e ao mesmo tempo compará-los com os elevados custos associados à sua organização (construção de estádios, acessos, infra-estruturas). Segundo o governo Sul-Africano, a economia do país irá beneficiar em 0,5% com a realização do torneio.

Ao analisarmos os custos estimados para a organização dos próximos mundiais de futebol, salta a vista a diferença em mais de 120% entre o custo previsto para o Mundial do Brasil em 2014 e do Mundial na África do Sul. Uma das razões prende-se certamente com o maior número de estádios que teve o torneio Sul-Americano, mas tendo em conta que todos os orçamentos para eventos desta dimensão têm sido sempre largamente ultrapassados, é de prever que esta diferença aumente consideravelmente.

Custo estimado dos próximos mundiais:
África do Sul 2010 – 3.225 Bilhões de Dolares
Brasil 2014 – 7.090 Bilhões de Dolares

Ao avaliar a realidade destes números as questões que se colocam são as seguintes: Conseguirá o país organizador obter receitas superiores ao investimento efetuado? Quem serão os mais beneficiados com a organização de um evento desta dimensão?
Deixamos estas perguntas à consideração dos nossos leitores, deixe o seu comentário no blog e participe do debate.

Editorial Businessfut

Flu contrata agência para buscar parcerias

O Fluminense contratou uma agência de marketing esportivo para ajudar o clube a buscar parcerias internacionais. A equipe tricolor fechou com a A2M, que enviou três emissários à Europa na semana passada para prospectar acordos.
Segundo o jornal “Lance!”, os representantes da agência conseguiram duas cartas de intenções e organizaram uma reunião na última sexta-feira entre representantes do Fluminense e do Ajax. Inicialmente, a proposta dos holandeses é uma troca de experiências sobre gestão e revelação de atletas.

Em troca, o Ajax quer prioridade para contratar jogadores revelados pelo Fluminense. Depois, se esses atletas fossem repassados a outras equipes, as duas instituições partilhariam o lucro.
Ainda de acordo com o jornal, o presidente do Ajax já tem visita agendada ao Brasil para conversar com a diretoria do Fluminense. Se vingar, a parceria terá início em janeiro de 2011.

Outra agência, Endemol Sports, propôs a ambos para que participem de reality show intitulado Football Next Star. Com 40 atletas participantes, sem vínculo com empresários, o prêmio seria ingressar nas categorias de base do time carioca e do holandês.
O Fluminense já busca parceiros para reformar as dependências situadas em Xerém, possível palco para gravações. O programa seria transmitido para Estados Unidos, Europa, Ásia e algumas nações do Oriente Médio.

Clubes espanhóis enfrentam mais dívidas

Estudo realizado na Universidade de Barcelona, pelo professor Jose Maria Gay, aponta dívidas em torno de 3,53 bilhões de euros entre os 20 times que disputaram La Liga, a primeira divisão da Espanha, no período entre 2008 e 2009.

O cenário agravou-se em 40 milhões de euros em relação à temporada anterior, enquanto o crescimento das receitas caiu de 10% para 4%.
O custo operacional total subiu de 249 milhões de euros para 1,7 bilhão de euros, sendo que somente as "despesas laborais", como salários a jogadores, representam 85% do acréscimo.

Os únicos clubes capazes de obter lucro foram os líderes do campeonato, Barcelona e Real Madrid, e o rebaixado Numancia.
Há algumas semanas, ameaças de paralisação da primeira divisão espanhola ocorreram devido à falta de pagamento de salários dos atletas. Alguns, inclusive, limparam para brisas para protestar contra os mais de 12 meses de atrasos.

Malaga é adquirido por empresário do Qatar

Integrante da primeira divisão da Espanha, o Málaga foi comprado por Abdullah bin Nasser Al Thani por US$ 44 milhões, segundo o periódico "Insider World Football". A aquisição torna o empresário do Qatar o primeiro estrangeiro a possuir um clube em território espanhol.
"É um momento de honra para mim, pessoalmente, e para o Qatar", disse Al Thani. "Nosso objetivo é ajudar o Málaga a seguir os passos necessários para se consolidar na primeira divisão e reforçar as esperanças e alegrias dos torcedores".

O clube, fundado em 1948, enfrentava problemas financeiros e o ex-proprietário, Fernando Sanz, também ex-presidente do Real Madrid, procurava por compradores. Al Thani, 43 anos, possui negócios nos Emirados Árabes, com cerca de três mil empregados e atuação em aproximadamente 30 países. O empresário é também o vice-presidente do Banco de Doha.
Espera-se que o novo dono compre jogadores, mas Al Thani já afirmou que pretende investir nas categorias de base e formar talentos. O negócio não inclui a posse do estádio do Malaga, que continuará a pertencer ao grupo Malaga Town Hall.

Segunda divisão italiana irá se chamar Bwin

A segunda divisão do Campeonato Italiano de futebol será rebatizada com o nome do novo patrocinador. Após fechar acordo de dois anos, a competição se chamará Bwin, site de apostas esportivas de origem austríaca.
Agora, os 22 times que disputam o acesso para a primeira divisão farão um campeonato de novo nome até a temporada 2011/2012. Esse é o primeiro acordo feito com a categoria desde que esse se separou da Série A.

Para o presidente da liga, Ferrari Luca, “a recém-criada Série B já enfrenta muitos desafios e haverá outros no futuro, mas com a Bwin ao lado, pode-se conseguir grandes feitos”.
O site de apostas, que depende dos esportes, tem dedicado parte dos seus lucros a diversas áreas e modalidades. Entre os times, Real Madrid e Bayern de Munique estão entre os principais que têm suporte da empresa. Ela também detém os direitos de transmissão na internet do campeonato espanhol, além de patrocinar a Moto GP.

Confecção Dolce & Gabanna será parceira do Chelsea

A confecção italiana Dolce & Gabanna será responsável pela produção dos trajes de passeio para jogadores e comissão técnica do Chelsea. O acordo foi anunciado nesta sexta-feira, tem validade de três anos e valores mantidos em sigilo.
O que já é público é que o elenco do Chelsea usará gravatas e paletós de dois botões, ambos em tons de azul, criados especificamente pela grife para o clube. As peças terão corte e detalhes especiais além do logotipo da equipe.

“Nós somos grandes fãs de futebol. Para nós, isso significa competição saudável, paixão intensa e grande disciplina. São coisas que buscamos para a marca”, disse a Dolce & Gabanna em comunicado oficial.
As roupas produzidas pela marca para o Chelsea serão usadas em apresentações e eventos oficiais, antes e depois dos jogos. A companhia já tem acordo similar com o Milan e já vestiu a seleção italiana, mas os ingleses são seus primeiros parceiros em um país diferente.

Futebol russo luta por espaço entre gigantes europeus

O Rubin Kazan (RUS) deverá anunciar nesta segunda-feira a contratação de Carlos Eduardo, do Hoffenheim (ALE), em uma transação de cerca de 30 milhões de euros (R$ 67,2 milhões). O negócio poderia ser visto como arriscado para o talentoso meia, que mudará para uma liga inferior justamente quando está em alta na Seleção. O cenário, no entanto, mudou. Empurrado por milionários donos de clubes, o futebol russo se aproxima cada vez mais dos badalados campeonatos europeus. O caminho é longo, mas os números são animadores.

– Hoje, o Campeonato Russo é visto no mundo todo. São os únicos que ainda conseguem fazer grandes contratações, há muito dinheiro para investimentos. Tem de acabar essa demagogia de que o jogador vai ficar esquecido na Rússia – afirmou Jorge Machado, empresário de Carlos Eduardo.
Os seis principais clubes do país – Zenit, Dínamo de Moscou, Spartak Moscou, Rubin, Lokomotiv e CSKA – investiram, juntos, 98,9 milhões de euros (R$ 221,5 milhões) em reforços para a temporada. Valor, por exemplo, próximo do que as elites francesa e alemã gastaram para contratar (R$ 232,3 milhões e R$ 240,5 milhões, respectivamente) no mesmo período.
Novos astros da Rússia

Bruno Alves
Cogitado para atuar na Inglaterra e na Espanha, o zagueiro trocou o Porto (POR) pelo Zenit por 22 milhões de euros (R$ 49,3 milhões). Até o momento, é a maior transação do país em 2010.

Bukharov
O habilidoso meia era visto como uma grande promessa do Manchester United (ING), mas, sem espaço, acabou negociado com o CSKA Moscou por 9,5 milhões de euros (R$ 21,3 milhões).

Pareja
O Zenit desembolsou 12 milhões de euros (R$ 26,9 milhões) pelo atacante grandalhão, que estava no Rubin. Na temporada passada, foram 16 gols marcados em 23 partidas no Russo.

Tosic
Um dos destaques da Argentina na conquista do ouro olímpico em 2008, o zagueiro fez com que o Spartak Moscou pagasse 12 milhões de euros (R$ 26,9 milhões) para tirá-lo do Espanyol (ESP).


O Zenit desponta como principal força do país. Em 2010, só desembolsou menos do que Manchester City (ING), Real Madrid (ESP), Juventus (ITA) e Barcelona (ESP) para se reforçar: 43 milhões de euros (R$ 96,3 milhões). Os altos investimentos têm dado frutos, com as inéditas conquistas da Copa Uefa (2008) e do título russo (2007).

Para esta temporada, os objetivos são ambiciosos. Contratado em dezembro passado, o experiente técnico Luciano Spaletti terá a missão de conquistar a Copa da Rússia e o campeonato nacional, além de chegar à segunda fase da Liga dos Campeões. Destes, o primeiro já foi alcançado. O segundo está encaminhado, já que o Zenit lidera com folga a competição.

Outros clubes, no entanto, também vêm alcançando resultados expressivos. Na Liga dos Campeões passada, o Rubin Kazan caiu na primeira fase, mas chegou a derrotar o badalado Barcelona no Camp Nou. Já o CSKA foi às quartas de final, sendo eliminado apenas pela campeã Internazionale (ITA).
Nos quesitos verba e futebol, os russos caminham bem. Porém, precisam investir em outros pontos, ligados, principalmente, às estruturas de clubes e estádios. Ainda assim, a confiança é grande na consolidação da liga local.

Barcelona contrata diretor de Jogos-92 para o clube

Marco para a história dos Jogos Olímpicos em termos de receitas e legado para a cidade, a edição do torneio realizada em Barcelona, em 1992, tinha Antoni Rossich como diretor comercial do comitê organizador. Também integrava o grupo Sandro Rosell, que neste ano foi eleito para presidir o Barcelona. E nesta semana, o novo mandatário do clube conseguiu resgatar seu antigo companheiro de gestão.

Rossich será o novo diretor-geral corporativo do Barcelona a partir do início do trabalho da nova diretoria, no dia 1º de julho. O cargo é ocupado atualmente por Joan Oliver, pivô de um escândalo recente por acusações de que espionava outros membros da cúpula da equipe.

Em 1992, Rossich foi um dos principais artífices do plano de marketing dos Jogos Olímpicos. Ele liderou a equipe de planejamento internacional, setor em que Rosell era o segundo em comando, e também coordenou a viagem da tocha olímpica por diferentes cidades espanholas.
O trabalho do novo diretor do Barcelona naquela equipe foi positivo a ponto de ele ter recebido um elogio nominal de Juan Antonio Samaranch, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) na época, em pronunciamento oficial.

Site põe Coca no topo de investimento no futebol

O site “Soccerlens” divulgou nesta semana um ranking das 11 empresas que mais investem mundialmente em futebol. O levantamento, que não divulgou os valores, colocou a Coca-Cola no topo de gastos da modalidade no planeta.

Parceira oficial da Fifa desde 1978, a Coca-Cola investe no futebol desde 1950. Sua última campanha sobre o esporte esteve em 170 países.
No ranking, a empresa de bebidas foi seguida, na ordem, por Nike, McDonald’s, Adidas, Barclays, Budweiser, Puma, AON, Visa, Pepsi e Samsung. O critério usado pelo site foi o montante investido por cada marca.

Fulham anuncia FxPro como novo patrocinador

A companhia de serviços financeiros FxPro é a nova patrocinadora do Fulham. A empresa substituirá a LG, que atua no setor de eletroeletrônicos e estampava a camisa da equipe até a última temporada. Valores do novo acordo não foram revelados.
O novo patrocínio, entretanto, faz parte de um plano da diretoria do Fulham para ampliar a receita do clube em função do sucesso recente. Na temporada passada, a equipe chegou à decisão da Liga Europa e terminou o Campeonato Inglês na 12ª posição.

O contrato do Fulham com a companhia financeira tem validade até o meio de 2013. Além de estampar as camisas da equipe, a nova patrocinadora será artífice da criação de um fundo de investimentos com o nome do clube.
Também neste ano, a FxPro anunciou acordo de três temporadas para ser a principal patrocinadora do Aston Villa. Assim como no caso do Fulham, os valores não foram divulgados.

Polônia se aproxima de acordo com supermercado

A Polônia, sede da Eurocopa de 2012 em parceria com a Ucrânia, deve concretizar patrocínio com a rede de supermercados Biedronka, a maior do país. O acordo é inspirado na parceria entre a rede francesa Carrefour e a seleção da França.

Estima-se que o contrato seja assinado até o fim de 2014 pelo valor de 480 mil euros. A companhia pretende investir na seleção polonesa exatamente por sediar a competição internacional em 2012, uma vez que o desempenho do time está abaixo das expectativas locais. A Polônia não se classificou para a disputa da Copa do Mundo da África do Sul.
Outras empresas demonstram interesse em apoiar financeiramente a seleção polonesa e a Associação de Futebol da Polônia espera arrecadar cerca de 16 milhões de euros em 2011. Entretanto, esse valor pode não ser suficiente para cobrir as despesas estimadas em 18 milhões de euros em 2009.

Barcelona e Real Madrid podem deixar La Liga

Barcelona e Real Madrid, maiores clubes da Espanha, têm sido contestado pelos rivais para que negociem cotas de televisão em conjunto. Atualmente, a dupla fecha acordos individualmente por valores muito superiores aos concorrentes, que enfrentam dificuldades financeiras para formar equipes competitivas.

O presidente do Sevilla, Jose Maira del Nido, sugeriu que Barcelona e Real Madrid sejam retirados da primeira divisão espanhola, La Liga, caso não concordem em negociar direitos televisivos de maneiras mais igualitária.

Os clubes consideram criar divisão paralela, bem como foi realizado na Inglaterra, com a Premier League. "Nós vamos impor condições aos dois grandes e se eles não aceitarem, sem problemas, nós vamos disputar uma liga com 18 times e eles irão disputar um campeonato magnífico com apenas dois", disse del Nido no site oficial do clube.

Na temporada 2009/2010, Barcelona e Real Madrid mantiveram vantagem de 25 pontos sobre o terceiro colocado, Valencia, e a disparidade é facilmente justificada quando analisadas as finanças das agremiações espanholas.

A dupla de gigantes teme que a coletividade prejudique o orçamento, atualmente na casa dos 150 milhões de euros por temporada. Receitas menores, argumentam, poderiam influenciar o desempenho de ambos no plano continental.

O modelo de negociação espanhol, individual, difere do adotado na Inglaterra, na Alemanha e na França, onde os direitos televisivos são firmados em conjunto por todos os membros.

Red Bull próximo de fechar nome de estádio alemão

O Estádio Central de Leipzig, na Alemanha, deve ganhar um novo nome. A Red Bull está próxima de fechar um contrato de naming rights com a arena, hoje ele é utilizado pelo pequeno Red Bull Leipzig.
O investimento é mais um da empresa que é voltado a um time de futebol exclusivamente. A idéia é associar o clube, que já tem o seu nome, para o tradicional estádio.


A arena tem capacidade para 45 mil pessoas e foi o único utilizado para a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, é o único localizado na Alemanha Oriental, que até 1989 mantinha um governo comunista. O estádio foi construído na década de 1950 e reconstruído para o Mundial, mas o espaço nunca mais recebeu grandes públicos.
A Red Bull reforça, com o time alemão, os seus esforços para manter sua imagem ligada ao esporte. Alguns exemplos já são visíveis, a marca tem até uma equipe na Fórmula 1. No Brasil, a empresa criou um clube de futebol em Campinas, que hoje disputa a Séria A2 do campeonato paulista.

Barcelona pode ter aporte para manter Unicef

O Barcelona pode fechar nos próximos dias um contrato de patrocínio máster. Não, o time catalão não vai romper a tradição e colocar uma marca estampada em seu uniforme. Se a negociação vingar, a idéia é que o novo parceiro pague para que a Unicef siga no peito das camisas da equipe.

A possibilidade foi revelada semana passada por Xavier Sala Martín, tesoureiro da gestão que está se despedindo do clube. Em entrevista à agência “Europa Press”, ele disse que o Barcelona tem uma negociação de patrocínio em estágio avançado e que caberá à nova cúpula decidir se o acordo deve avançar.

“Já podíamos ter assinado, mas não fizemos isso por responsabilidade. Podíamos ter fechado o acordo e cobrado o mérito, mas não foi assim. Deixamos tudo pronto para a próxima diretoria”, afirmou Sala Martín.

Ainda de acordo com o tesoureiro, a negociação gira em torno de 22,5 milhões de euros por temporada. A empresa que pagaria esse montante, cujo nome é mantido em sigilo, teria direito de explorar uma série de cotas relacionadas ao Barcelona, mas se comprometeria a manter a Unicef nos uniformes.

Tradicionalmente, o Barcelona não tem publicidade estampada em suas camisas. O espaço estava vazio até 2006, quando o clube desembolsou 1,5 milhão de euros pelo direito de usar a marca do fundo social.

NY Cosmos retorna sob o comando de Pelé

O NY Cosmos ficou imortalizado na década de 1970 por ser o time em que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, se aposentou. Na década seguinte, o time recebeu Franz Beckenbauer, mais um no hall de melhores da história do futebol. No entanto, em 1984, o clube fechou e ficou marcado apenas por receber grandes jogadores. Agora, Pelé retorna para anunciar a volta do time.

O jogador tricampeão do mundo pela seleção brasileira será o presidente de honra do novo Cosmos, que abandonará os medalhões do passado para investir em jovens jogadores dos Estados Unidos. Em nota oficial, o clube se comprometeu a mirar seu investimento em estrutura para as categorias de base.
Para isso, o NY Cosmos acertou uma parceira com a BW Gottschee, um clube que há seis décadas se dedica aos trabalhos com jovens atletas. Pelé, em discurso, afirmou que “A volta do clube inspirará jogadores neste país e envolver pessoas no mundo que amam este jogo”. O jogador foi campeão do campeonato norte-americano de 1977.

A ligação do Cosmos com o Brasil é tão intensa que, quando o time surgiu, em 1971, seu uniforme era verde e amarelo, uma homenagem de seus fundadores à seleção campeã do Mundial de 1970. Além de Pelé e Beckenbauer, vestiram a camisa nova-iorquina jogadores como Chinaglia, Carlos Alberto Torres e Johan Cruyff.
Os Estados Unidos vivem um momento de euforia em seu Soccer. Nos gramados do país, já correm o astro David Beckham, que nesta temporada ganhará a companhia de Thierry Henry, contratado pelo NY Red Bulls. Além disso, a seleção nacional teve atuações de destaque na Copa do Mundo da África do Sul, comandada pelo meia Landon Donovan, uma estrela do futebol genuinamente norte-americana.

Olympikus patrocina campeão argentino

A Olympikus, com o intuito de internacionalizar a marca, decidiu aumentar sua presença no mercado argentino. A marca do grupo Vulcabrás/Azaleia, que já patrocinava Racing e Lanús, fechou contrato de três anos com o Argentino Juniors.
A companhia também tem investimentos na Argentina em outras modalidades: patrocina a seleção local de vôlei e o Liceo Naval, time de rúgbi.

"A Olympikus, na Argentina, já disputa mercado com marcas internacionais como acontece no Brasil, nos mesmos moldes da operação brasileira", disse o diretor de marketing da Vulcabras/Azaleia, Pedro Bartelle.
"É um mercado muito interessante, e nos orgulha poder estampar nossa marca no atual campeão argentino, o time que revelou Maradona", completou o executivo da empresa que gerencia a Olympikus.