O Manchester United, da Inglaterra, anunciou nesta sexta-feira prejuízo de R$ 222 milhões ou 83,6 milhões de libras, registrado no último ano fiscal, que terminou em 30 de junho.
O resultado é oposto ao obtido no exercício anterior, quando lucrou R$ 68 milhões. À época, a venda de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid por R$ 213 milhões ajudou a alavanca esse indicador.
As dívidas do clube inglês cresceram, com o novo mau desempenho, para cerca de R$ 1,4 bilhão. A família Glazer, proprietária do time, teve de pedir empréstimos de até R$ 600 milhões para quitar pendências.
O clube também revelou que suas receitas comerciais aumentaram no mesmo período, ao passar de R$ 185 milhões a R$ 215 milhões por conta do aumento dos valores de patrocínios.
O principal motivo dos resultados aquém do necessário, para o chefe-executivo David Gill, foi o baixo número de jogos em casa e a derrota nas quartas de final da Liga dos Campeões da Uefa.
Comprado em 2005, o clube inglês foi comprado por R$ 2,1 bilhões pela família americana Glazer, que são apontados por parte da imprensa e de especialistas como os principais responsáveis pelo aumento da dívida do Manchester United.
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