A venda do Liverpool para a empresa norte-americana "New England Sports Ventures" (NESV), que já foi autorizada pela Premier League, está ameaçada devido à oposição dos atuais donos do clube, Tom Hicks e George Gillett.
Atual presidente do clube, Martin Broughton vai entrar com um pedido judicial para que a justiça declare que ele, como presidente, tem o direito exclusivo de indicar e remover diretores do clube. Isso acontece porque, tentando impedir a venda por um preço que seria "dramaticamente baixo" (cerca de R$ 538 milhões), os atuais donos tentaram tirar Broughton do cargo para colocar o filho de Hicks, Mack, em seu lugar.
Além disso, o presidente dos "reds" vai pedir uma declaração de que Hicks e Gillett não podem impedir a negociação devido às garantias que deram ao RBS, banco que concedeu diversos empréstimos aos dois, de que não impediriam uma venda "razoável". Dessa forma, Broughton pretende forçar judicialmente o acordo.
Caso não consiga fazê-lo até a próxima sexta-feira, porém, as conseqüências serão catastróficas. O Liverpool, devido às altas dívidas que aumentariam ainda mais devido aos juros, sofreria uma intervenção da Liga Inglesa, o que acarretaria na perda de nove pontos, deixando o Liverpool na última colocação do Campeonato Inglês com menos três pontos.
Segundo o jornal inglês "The Guardian", a penalidade iria desencorajar a NESV a comprar o clube, o que significaria uma crise definitiva no clube.
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