O Boca Juniors fechou a temporada de 2009 com um prejuízo de US$ 35,3 milhões, o maior déficit entre todos os clubes da Argentina, segundo informa a edição desta segunda-feira do jornal "La Nación".
Os cinco primeiros lugares da lista das equipes mais deficitárias coincidem com a popularidade entre os torcedores do país. Depois do Boca, seguem Independiente (US$ 34,9 mi), River Plate (US$ 33,4 mi) - agora presidido por Daniel Passarella, Newell's Old Boys (US$ 22,6 mi) e San Lorenzo (US$ 18,6 mi).
O total de dívidas do futebol argentino é de US$ 262,4 milhões. De acordo com a publicação, apenas Racing, Colón, Chacarita Juniors, Lanús e Godoy Cruz terminaram o ano no azul.
O Lanús foi o clube que mais dinheiro arrecadou ano passado: cerca de US$ 3,4 milhões, graças à venda de jogadores. O balanço final foi de aproximadamente US$ 15 milhões, segundo Alejandro Marón, um dos diretores do time.
Na luta contra o rebaixamento, o Racing teve superávit de US$ 684 mil. Foi a primeira vez que o clube não teve prejuízo desde 2007, quando voltou para as mãos dos sócios. Já o Colón, da província de Santa Fé, teve balanço favorável de US$ 631 mil, enquanto o Godoy Cruz, de Mendoza, registrou superávit de US$ 171 mil, e o Chacarita Juniors anunciou US$ 44 mil.
No ano passado, o início do torneio Clausura teve de ser adiado em função da dívida de quase US$ 10 milhões dos clubes com o sindicato Futebolistas Argentinos Associados (FAA). As agremiações afetadas por restrições são River Plate, Independiente, San Lorenzo, Racing Club, Newell's Old Boys, Huracán e Rosário Central.
O impasse colocou fim ao contrato milionário de transmissão da competição pela Televisión Satelital Codificada (RSC), que venceria apenas em 2014. Os jogos, agora, vão ao ar pela TV aberta graças a um acordo da Associação de Futebol da Argentina (AFA) com autoridades locais.
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