quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Náutico vive crise política e financeira


A exemplo do que vive o rival Santa Cruz, o Náutico passa por crise política motivada por atraso de salários e pressão da oposição. Nesta semana, nomes da atual presidência e de gestões antigas se reuniram para debater soluções para problemas recorrentes.

O clube pernambucano está com quase dois meses de salários atrasados. A mensalidade de julho está pendente e a de agosto irá vencer no próximo sábado (25), motivo de discórdia entre o departamento de futebol. Jogadores acusam Alexandre Gallo, técnico da equipe, de receber "antecipadamente". O comandante, por sua vez, se defende e diz receber depois de jogadores.

A cúpula do time alvirrubro espera sanar as dívidas de julho até o fim desta semana e, no decorrer da próxima, quitar a mensalidade de agosto. Essa situação, segundo fonte ligada ao clube, porém, já aconteceu outras vezes neste ano e é enfrentada pelo Náutico freqüentemente.

Apesar de a sensação atual entre dirigentes ser a de que o pior já passou, os atrasos salariais podem voltar a acontecer devido à má fase da equipe na Série B do Campeonato Brasileiro e da conseqüente falta de recursos.

Atualmente, o Náutico ainda está com a principal cota de patrocínio livre, mas se recusa a fechar acordo por valores incoerentes às outras propriedades negociadas, como mangas e calções. Há negociações com empresas em andamento, mas o período do ano deve emperrar aportes para 2010.

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