quinta-feira, 14 de julho de 2011
surge um novo mercado para o futebol
Surge um novo mercado no futebol e o Brasil já sente os primeiros sinais de sua força. Trata-se da China, que recentemente tirou o jogador Conca do Fluminense por 10 milhões de dólares e ainda garantiu um salário gigantesco ao jogador.
Um importante passo para essa total profissionalizaçao e força da China no futebol, veio com o acordo com a Dalian Wanda, empresa chinesa do setor imobiliário, que por 53 milhões de euros fará um importante investimento no futebol do país.
Dentre os objetivos, destacam-se: melhora na infra-estrutura dos estádios, desenvolvimento das categorias de base, intercâmbios de treinadores e dirigentes com mercados já consolidados, como o europeu, além de um treinador top para a seleção nacional.
Por lá já jogam brasileiros conhecidos, como Muriqui, Renato Cajá, Obina e agora Adriano Michael Jackson, ex-Palmeiras. Claro que é tudo muito recente, novos aportes chegam ao país e o mercado brasileiro é um dos objetivos. Reconhecidamente, não somos um mercado caro e aliado com a imagem de melhor futebol do mundo, naturalmente nos tornamos foco chinês.
Por outro lado, grandes clubes europeus investem em sua imagem no mercado asiático. O Real Madrid, por exemplo, fará dois amistosos em sua pré temporada na China, contra o Guangzhou Evergrande e o Tianjin Teda, nos dias 3 e 6 de agosto.
O Standard Chartered, principal patrocinador do Liverpool, está bancando a excursão do clube pela Ásia, para amistosos na China e Malásia (Arsenal também). O banco visa executivos e empresários asiáticos, uma vez que três quartos do seu lucro provêm da Ásia. Dos 1.700 escritórios e agências que o banco possui, 90o estão na Ásia.
Outro exemplo ocorreu em Portugal. Um dos candidatos (vencido) a presidência do Sporting chegou a colocar como promessa a contratação de um jogador chinês para a equipe, com o único objetivo fortalecer a imagem do clube no mercado asiático. Fato já seguido por clubes como Manchester United e Bayern.
Em um mercado que se nota a grande evolução, em transferências, organização, com total apoio do governo, não é de se espantar que o primeiro objetivo futebolístico deles seja o mercado sul-americano e em contra-partida, se tornem alvo dos europeus.
A medida que a econômia cresce, o esporte também crescerá. A China caminha para ter o principal torneio de futebol do continente, batendo a J-League (Japão). Com a crescente chegada de jogadores internacionais, que auxiliam diretamente no desenvolvimento do esporte, a modalidade rapidamente será alvo de grandes clubes do mundo.
Por enquanto, o objetivo da Europa é o dinheiro que os aficcionados fãs de futebol chineses podem gerar, com o retorno através de amistosos e pré-temporada. Enquanto isso, outro mercado já é bem visto pelos grandes da Europa, ainda que silenciosamente. O mercado indiano
Fonte: mktesportivo.com
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